
Quando a gasolina acaba
Não ligo mais a TV. Ando desviando de notícias ruins como se fossem buracos.
Não me permito cair no desespero: tento me manter de pé, em um corpo saudável e funcional. Penso que continuar esperançosa me faz mais forte.
Mas aqui, só entre nós, preciso confessar: eu tô assustada. Não quero que este texto te assuste. Imagino que você também esteja deitado no chão, desviando de notícia ruim que nem de bala perdida.
É, eu sei. Cada manchete é um tiro no estômago.
Este texto,

Despertar
Na jornada da mulher, muito se fala em despertar, que é o processo de abraçar a essência, honrar os instintos, respeitar a sua natureza. É abandonar a carcaça domesticada e dócil que fomos obrigadas a vestir, para habitar um corpo que comporte o tamanho da nossa alma, não importa o quanto ela se expanda. Você está confortável no seu corpo? Não falo da aparência, silhueta ou medidas. Pergunto se seu corpo, hoje, veste o número da sua alma. Se ele absorveu a sua chama interna,

Dando nomes às coisas que a gente sente
Outro dia escutei um podcast da Brene Brown (“Unlocked”) que falava sobre a importância de nos familiarizarmos com os sentimentos desconfortáveis, identificando os nossos padrões de comportamento e normalizando o incômodo. E algo que facilita esse processo é dar nome ao que sentimos. Nesse podcast, ela fala sobre um sentimento específico, apelidado de “FFT”. Fucking First Time. O pânico que sentimos diante de uma situação nova, que vai desde uma aula experimental a um lockdow